Um de meus professores no Seminário Betânia Patrick Dugan, certa ocasião, contou-nos sobre uma festa que ele participou onde aconteceu uma brincadeira bem interessante e ilustrativa. “Patrick e seus amigos estavam numa festa quando em dado momento, vedaram os olhos de três de seus colegas. Sem enxergar cada um deles ficou diante de uma maçã caramelada, (conhecida aqui no Brasil, como maçã do amor), pendurada por barbantes. O objetivo dos rapazes em meio às torcidas organizadas era ver quem conseguia morder a maçã a sua frente e tirar um pedaço maior. Todos preparados e a disputa começou. Não era uma missão muito fácil, pois além de não enxergá-las, a um toque elas saiam do rumo de suas bocas. Em um certo momento um dos rapazes conseguiu morder a sua maçã com uma certa astúcia e rapidez, só que assim que a mordeu com extrema vontade para ganhar a competição e obviamente saboreá-la, ele a cuspiu com toda força, o pedaço que estava em sua boca, fazendo uma cara feia, demostrando que nao gostara da pegadinha. Na verdade o que mastigara não era uma maçã e sim uma cebola coberta com caramelo derretido”.
A lição aqui é bem simples. Não existe nada no oculto que não venha a ser revelado. Não se consegue viver com falsidade por muito tempo. Mas cedo ou mais tarde a verdade aparecerá. Tal como a maçã de nossa história que aparentava parecer uma fruta saborosa supostamente suculenta, ainda mais pelo caramelo derretido por fora, porém, por dentro não passava de uma cebola.
Jesus nos adverte em Marcos 4:22 – “Porque nada há encoberto que não haja de ser manifesto; e nada se faz para ficar oculto, mas para ser descoberto”.
Em Eclesiastes 12:14 lemos: “Porque Deus há de trazer a juízo toda a obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau”.
Sugestão: Não tome nenhuma decisão em sua vida, em oculto. Seja o mais transparente possível consigo mesmo e também com as pessoas de seu relacionamento. Tenha um caráter irrepreensível e você será abençoado por Deus.
Deus lhe abençoe e esteja contigo em suas decisões.
Pr. Nélson Gouvêa