O soldado ferido
Quando assisti o filme O Rei Arthur, uma cena me chamou atenção. “Estavam frente a frente com o inimigo nas geleiras. Ao comando do rei, + ou – oito soldados atiravam flechas contra os adversários e alguns deles foram atingidos. Só que os guerreiros avansavam e eles eram muitos. As geleiras estavam se quebrando debaixo de seus pés e sabiamente mais flechas foram atiradas no sentido de fazer com que os soldados se ajuntasem em um mesmo lado, de modo que o gelo pudesse derreter-se mais rapidamente, impedindo assim a sua aproximação. Nisto um soldado do rei Arthur tomou a iniciativa de correr na direção do inimigo e começou a martelar insistentemente o gelo mesmo sabendo que corria risco de vida eminente. O plano começa dar certo porém o soldado impetuoso, mas valente, é atingido. Aqui neste ponto desde pequeno relato de uma cena cinematográfica, eu chamo a sua atenção. O rei Arthur corre para recuperar o seu soldado atingido por flechas podendo também ser facilmente atingido, bem como cair nas águas geladas e perder a sua vida”.
Jesus em Lucas 15:3-7 conta-nos a parábola do bom pastor. Ele foi capaz de deixar 99 ovelhas guardas e protegidas no aprisco, para ir buscar apenas e tão somente uma ovelha perdida.
Temos perdido muitas ovelhas de grande valor em nossas igrejas. São pessoas maravilhosas e guerreiras, que em algum momento podem ter sido magoadas, feridas. Por um motivo ou outro não gostaram do alimento oferecido e por isso tomaram a decisão de buscar novas pastagens. Algumas até saíram pela porta dos fundos. Não importa. O fato é que não sabemos como elas estão e podem com isso serem facilmente atingidas pelas flechas do inimigo. Elas estão perdidas neste mundo.
Se você é um líder chamado por Deus para pastorear o rebanho de Deus, o que você tem feito para recupera-las? Um soldado ferido espera por sua ajuda e atenção. Pense nisto e avalie a sua performance diante daquele que lhe chamou para a guerra?
Se você é uma ovelha desgarrada do aprisco, que tal parar de fugir e voltar às suas raízes?
Deus esteja conosco.
Pr. Nélson Gouvêa